Matéria Escura e Energia Escura

O que é Matéria Escura? E o que é Energia Escura? Podemos entender um mais sobre isso assistindo a esse vídeo e você perceberá que sabe muito pouco, ou melhor quase nada, sobre tudo.

Este vídeo é uma entrevista com o astrofísico americano e comunicador de ciência, Neil deGrasse Tyson. Ele é atualmente o diretor do Planetário Hayden no Centro Rose para a Terra e do Espaço, e Pesquisador Associado do Departamento de Astrofísica do Museu Americano de História Natural.

Nossa Origem Atômica

Este vídeo é uma entrevista com o astrofísico americano e comunicador de ciência, Neil deGrasse Tyson. Ele é atualmente o diretor do Planetário Hayden no Centro Rose para a Terra e do Espaço, e Pesquisador Associado do Departamento de Astrofísica do Museu Americano de História Natural.

É fascinante o ponto de vista de Tyson, onde menos de 1% é a diferença entre a inteligência e o nada, ou entre todo nosso conhecimento acumulado durantes todos os anos da raça humana e o nada.

Para quem não conhece o astrofísico, ele também um meme bem conhecido pelos internautas.


Acabaram as Viagens no Tempo

Pois é, aquela viagem no tempo e no espaço já era. Se você queria montar uma máquina do tempo em um DeLorean ou voltar para tentar matar o Exterminador do Futuro, pode tirar o “elétronzinho do átomo.”

Agora só mesmo nas histórias de ficção científica. Porque na vida real, Du Shengwang, da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong, provou que nada pode viajar mais rápido do que a velocidade da luz – já dizia Albert Einstein, em sua teoria, Teoria Especial da Relatividade de 1905.

A idéia da possibilidade de se viajar no tempo, na vida real, surgiu cerca de dez anos atrás, quando cientistas descobriram a propagação superluminal (mais rápida que a luz) de pulsos óticos em alguns meios específicos. Mais tarde ficou provado que o fato era na verdade um fenômeno visual, mas os pesquisadores ainda defenderam que um único fóton poderia superar a velocidade da luz. Que pena!

Então, Shengwang decidiu encerrar a discussão acadêmica e provar que as conclusões de Einstein estavam corretas medindo a velocidade de um único fóton. Mais uma vez Einstein acertou e Shengwang encerrou o debate sobre a verdadeira velocidade de informação transportada por um único fóton. Acabando, de vez, com nossa viagem no tempo.

O estudo foi publicado na revista científica Physical Review Letters.

Fonte: O Globo.

Antimatéria

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Antimatéria, o oposta da matéria. Na física de partículas e na química quântica, a antimatéria é a extensão do conceito de antipartícula da matéria, por meio de que a antimatéria é composta de antipartículas da mesma maneira que matéria normal está composta das partículas.

Mas por quê falar de antimatéria? Porque um grupo de cientistas, no CERN (Centro Europeu de Pesquisa Nuclear), conseguiu pela primeira vez produzir e capturar átomos inteiros feitos de antimatéria.

Tudo muito interessante, mas antimartéria parece que veio da ficção científica. Não veio, tudo começou quando o físico britânico Paul Dirac resolveu em 1928 dar uma revisadinha na famosa equação E=mc2 e concluiu que Einsteinesqueceu” um detalhe. Segundo Dirac, Einstein considerou que a massa, o “m” na equação, era sempre positiva. Para o físico britânico, no entanto, o “m” poderia ter propriedades negativas também. Ao reescrever a equação, Dirac a definiu como: E = + ou – mc2. A conclusão dele era que deveríamos considerar a existência de antipartículas no nosso Universo.

Veio então, a explicação da origem dessa antimatéria, o Big Bang – a teoria mais aceita para a criação do Universo – diz que tudo se iniciou numa grande expansão. Em resumo, nos primeiros instantes o Universo não era constituído por matéria, mas sim por energia sob forma de radiação, então passou a expandir-se e, consequentemente, a esfriar. Pares de partícula-antipartícula eram criados e aniquilados em grande quantidade. Com a queda de temperatura a matéria pôde começar a formar hádrons, assim como a antimatéria a formar antihádrons, pois matéria e antimatéria foram criadas em quantidades iguais.

Mas quando a matéria e a antimatéria se encontram, elas anulam-se gerando apenas energia nesse processo. Seria altamente provável, portanto, que logo após terem sido criadas, partículas e antipartículas se anulassem, impedindo que corpos mais complexos como hádrons, átomos, moléculas, minerais e seres vivos pudessem se formar. O que aconteceu? Pois estamos aqui agora!

Algo bizarro aconteceu, existem especulações sobre o que aconteceu, mas deixa para lá, o importante é que se você quer estudar antimatéria em laboratório, tem de fabricá-la você mesmo e o mais difícil, depois de obter algumas antipartículas, é guardá-las.

Qualquer recipiente convencional teria de ser feito de matéria, e o mero contato produziria a aniquilação total das antipartículas. A única maneira, conhecida, de preservar a antimatéria é por meio de campos magnéticos.

Outro grupo de cientistas do CERN já haviam criado nove átomos de anti-hidrogênio foram criados, cada um durando apenas 40 nanosegundos, em 1998. Mas agora conseguiram capturá-lo. Um anti-hidrogênio é composto de um pósitron e um antipróton, exatamente o oposto do hidrogênio que é composto de um próton e um eletrón. Os pósitrons são elétrons com uma carga positiva ao invés de negativa. Descobertos por Carl Anderson em 1932, os pósitrons foram a primeira evidência de que a antimatéria existe. E os antiprótons são prótons que possuem uma carga negativa ao invés da carga positiva normal, em 1955, pesquisadores de Berkeley Bevatron produziram um antipróton.

Os resultados estão na última edição do periódico científico Nature. A ideia, agora, é estudar os antiátomos em busca de pistas sobre propriedades fundamentais das partículas.

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Grafeno

Os físicos, Andre Geim e Konstantin Novoselov, membros do grupo de pesquisa em Física da Universidade de Manchester, receberam o prêmio Nobel de Física de 2010 por experimentos inovadores com grafeno. Mas o que é esse tal de Grafeno?

Para quem não clicou no link acima, o Wikipédia diz o seguinte: “O grafeno é um material encontrado no grafite e em outros compostos de carbono. Bastante abundante e de estrutura significativamente estável e resistente, ele pode ser a chave para a produção de transístores de apenas 0.01 micron, indo além do limite teórico de 0.02 micron, onde os transístores possuiriam apenas dois ou três átomos de espessura e poucas dezenas de átomos de comprimento, aproximando-se dos limites físicos da matéria.

Em resumo, o grafeno é um novo material mais forte que diamante, condutor de calor e, misturado com plástico, superflexível. Mais forte porque? Segundo, pesquisadores da Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, o grafeno – uma folha de carbono com apenas um átomo de espessura – é o material mais forte que o homem já conseguiu medir, cerca de 200 vezes mais forte do que o aço estrutural.

Descoberto em 2004, o grafeno é um exelente condutor de eletricidade e gera um nível praticamente desprezível de calor, além de não produzir ruídos evitando assim o uso de filtros como nos processadores atuais que limitam a velocidade de processamento.

Segundo os pesquisadores um processador feito de grafeno poderá atingir uma velocidade de 1THz, para se ter uma idéia os processadores atuais tem no máximo 5GHz de velocidade nos próximos 2 anos o grafeno começara a substituir o silício, material que é utilizado hoje na fabricação de processadores e outros circuitos eletronicos em geral.

Os menores transistores fabricados hoje utilizados nos processados i7 da intel por exemplo, tem cerca de 22 nanômetros. O transístor de grafeno mede dez átomos de carbono de comprimento. A espessura é a mesma do grafeno, ou seja, um único átomo. Um átomo de carbono mede 0,1 nanômetro, o que significa que o transístor de grafeno tem 1 nanômetro de comprimento.

Para ler o artigo que mereceu o prêmio Nobel clique em Electric Field Effect in Atomically Thin Carbon Films.

O Enorme e o Minúsculo

Encontrei esses videos de um programa da National Geographic, Known Universe – The Biggest and The Smallest (Universo Conhecido – O Enorme e o Minúsculo).

Desde o enorme Universo em que vivemos até os minúsculos átomos que fazem os blocos de construção de tudo a nossa volta, o tamanho importa para entender o cosmos. Começando com o nosso Sistema Solar, os videos vão explorar o verdadeiro significado da palavra “grande“. As probabilidades são que você viu no modelo do Sistema Solar feito na escola. Com uma CGI incrivelmente realista, vamos revelar como esse modelo, se construído em escala, não vai caber dentro de um campo de futebol (americano), muito menos em uma sala de aula.

É o programa completo (em inglês), 60 minutos, dividos em 5 partes. É um pouco grande, mas vale muito a pena!