Lembrando das minhas primeiras viagens espaciais nas naves da Frota Estelar, ainda na Academia. Como fã de Jornadas nas Estrelas, um dos primeiro jogos deste genero foi Star Trek Starfleet Academy, lançado em 1998, é um videogame para PC baseado no universo Star Trek. Aonde jogador assume o papel de David Forrest, um cadete que precisa provar que está preparado para ingressar na Academia Estelar, seus professores serão nada menos que Kirk, Sulu e Checov. O que fazia diferença era que os atores reais da série contracenam no jogo.
Eram 5 CDs São mais de oitenta missões e ainda saiu um “add on” com mais aventuras com Checov como instrutor, Star Trek Starfleet Academy: Chekov´s Lost Missions.
Depois joguei Star Trek: Klingon Academy, lançado em 2000. Desta vez você é uma cadete klingon, com atores contracenando com o primeiro jogo, uma boa história e muitas batalhas espaciais. Todos esses jogos me fizeram gostar mais ainda do universo Star Trek, até hoje gosto muito e espero que surjam novas séries e mais filmes.
Agora, o jogo que realmente marcou mesmo foi HomeWorld, de 1999, já fazem 10 anos. HomeWorld é um jogo de estratégia 3D em tempo real que dá liberdade total ao jogador. Como o jogo acontece no espaço sideral, a única fronteira a limitar a estratégia é a própria imaginação. Uma das coisas mais interessantes do jogo era a parte gráfica, as naves iam de caças leves de combate até gigantescos cruzadores e é claro a nave-mãe. Você podia fazer zooms das naves maiores para as menores e vice-versa. E em HomeWorld o inimigo pode atacar de qualquer direção. E a história do jogo era muito boa, merecia um livro.
Abaixo das ardentes areias de Kharak, o povo Kushan descobriu os restos de uma gigantesca espaçonave a muito tempo esquecida. Enterrado com ela esta o segredo de sua perdida terra natal.
Por milhares de anos, os Kushans ter sobrevivido em Kharak, cercado no temperado pólos geográficos por um grande e imperdoável deserto. A escassez de terras aráveis e recursos naturais faziam parte da história dos Kushans com constantes guerras e conflitos de clã internos (ou Kiith).
À medida que novas tecnologias surgiram, conflitos religiosos e políticos deram espaço para explorações científicas. A sequência de DNA dos nativos de Kharak não revelaram qualquer semelhança com a genética Kushan, dando origem a sua “Teoria XenoGenesis” – afirmando que eles não eram nativos da Kharak.
Os primeiros vôos espaciais reforçou esta idéia. Pequenos fragmentos metálicos, o maior do tamanho de uma mão, foram obtidos a partir de órbita baixa e depois de serem analisados mostraram ser feitos de materiais totalmente desconhecido para eles. Além de ajudar a acelerar a sua investigação da tecnologia espacial, os destroços confirmaram que uma nave espacial muito grande tinha entrado em órbita. Foi graças a ela que, ironicamente, seu desenvolvimento vai ser impulsionado, mais tarde.
A falha de funcionamento do satélite construido para digitalizar o sistema planetário, e as pesquisas do Grande Deserto de Kharak em torno do equador. Fez com que se encontrasse algo estranho debaixo das areias: uma grande cidade abandonda com uma estrutura metálica central. Uma expedição descobriu que a estrutura central foi a nave espacial que tinham encontrado seus vestígios, antes, em órbita. Estava carregada de tecnologia espacial avançada, incluindo um Núcleo de Hiperespaço, uma das poucas antigas máquinas de sua terra natal que eram a base de toda a tecnologia para viajar além da velocidade da luz.
Mais importante porém, encontraram uma pedra com um mapa galáctico que ostentam duas coordenadas. Uma delas foi reconhecida como sendo Kharak. A outra supõe-se ser um nome tão antigo que era comum em todas as línguas e dialetos: Hiigara. “Lar”. A pedra se tornaria conhecida como a Pedra Guia, e confirmou a Teoria XenoGenesis. O povo de Kharak se uniu na construção de uma megalítica “Nave-Mãe”, que deveria suportar 600.000 deles para atingir seu destino. Fizeram-na robusta e auto-suficiente para sobreviver a possíveis problemas durante a longa viagem. É durante o final da fase de testes da Nave-Mãe que o jogo começa.
O jogo tem um enredo muito bom que nos faz querer jogar mais. Então lançaram um novo jogo, Homeworld Cataclysm, lançado em 2000. Essa parte também possui muita história para ambientar os jogadores.
O novo episódio se passa cerca de 15 anos após o fim do primeiro jogo, HomeWorld, quando os sobreviventes da jornada para Hiigara, a terra natal perdida, recebem a notícia de que o planeta que haviam deixado para trás tinha sido destruído. Todos os que não haviam embarcado na nave-mãe, inclusive famílias e amigos, estavam mortos. Só resta uma saída: retornar para as estrelas, trabalhar e reconstruir suas vidas. Ele tem sob seu comando esta a nave mineradora hiigarana e deve transformá-la em nave-mãe, deixando-a pronta para o combate. Precisa também construir uma nova frota de naves e encontrar um meio de erradicar o horror alienígena que um clã hiigarano inconscientemente liberou.
Em 2003, chega o tão esperado Homeworld 2 que manteve o mesmo padrão de qualidade do seus antecessores. Desenvolvido pela Relic e lançado no Brasil pela Vivendi Universal Games. Depois de abandonar o exílio em um planeta desolado e reconquistar a terra de seus antepassados no primeiro jogo da série, os Hiigarans enfrentam agora um novo desafio: o clã guerreiro Vaygr, que acredita também ter direito sobre o mundo Hiigara.
A história de Homeworld 2 começa com o comissionamento de uma nova Nave-Mãe, o Orgulho de Hiigara, similar na forma e no desenho original da antiga Nave-Mãe mas concebida exclusivamente para a guerra, e comandado pela Comandante Karan S’jet da frota original, que tornou-se imortal por causa de sua exposição as energias do hiperespaço. Depois de uma evacuação de emergência em face ao ataque Vaygr, a Nave-Mãe, que agora representa a última esperança do povo Hiigaran para continuar independêntes ou vivos, declara guerra aos Vaygrs.
Os Bentusis, uma raça também antiga e com incrível tecnololgia, informam-lhes que a sua única esperança é encontrar o Protal Balcora, um lugar deixado pelo Progenitores que pode assegurar a chave para deter a ameaça Vaygr, o Fim dos Tempos, ou ambos.
O jogo é um épico dos video-games, inperdivível e ainda não encontrei substituto. Lembra muito as batalhas de Star Wars, Star Trek, um desenho “antigaço”, chamado Starblazers – Patrulha Estelar e Battlestar Galactica. Esse último deve ter inspirado bastante o jogo. E o remake da série tem cenas que lembram muito o jogo.